João desamava Teresa que desamava Raimundo que desamava Maria que desamava Joaquim que desamava Lili que nunca amou mesmo ninguém. João foi para um Reality show, Teresa para a Mundial da graça, Raimundo morreu no 1907 da gol, Maria congelou seus ovários, Joaquim contraiu Influenza A e Lili embarcou num ônibus da Pássaro Verde para entrar em outra história...
Por onde andará Eduardo Barrox?
Estava fazendo outras coisas, algumas tantas outras coisas and Estrangeiro Eduardo Barrox mil novecentos e alguma outra coisa e o google não sabe mais onde ele está. Cadê? De vez enquando as pessoas morrem mesmo, mais não sabia que morria-se tambem no google. Saudade é uma coisa que dói de uma forma tão cliché que dói ainda muito mais. Penso no comecinho da noite: é claro que eu queria ser fotografada novamente por aquelas lentes tatuada num banco da Praça Benedito Calixto tragando um cigarro ou a vida enquanto leio excertos de poemas críticas de cinema notícias bizarras e outras tantas bobagens que tanto me aprazem mais amanha sera só mais um dia de manhã e por exemplo não tera nenhuma carta até porque tambem não tenho mais caixa de correio. Só queria mesmo lembrar, para depois esquecer e sorrir. Alguém? Acho estranho que o rádio de manhã toque Mozart e lembranças de histórias bem contadas enquanto não respondo cartas que serão publicadas na proxima edicao do Café Literário em meio a alegrias de vinho goles de café e porres de certezas. Ou como ele mesmo diria: No fim do dia comparo as fotografias e desenhos, faço anotações num bloco de papel customizado, ouço jazz, penso que não consigo pensar quando fui feliz ou infeliz... De forma que caminho pela avenida paulista e sorrindo digo paz e amor, bicho! ou vá se foder! o que dá no mesmo nesses tempos em que as ideologias foram substituídas pelo pragmatismo e tanto faz um beijo na boca como uma punhalada nas costas. Y otras tantas cosas así...
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