Por onde andará Eduardo Barrox?







Estava fazendo outras coisas, algumas tantas outras coisas and Estrangeiro Eduardo Barrox mil novecentos e alguma outra coisa e o google não sabe mais onde ele está. Cadê? De vez enquando as pessoas morrem mesmo, mais não sabia que morria-se tambem no google. Saudade é uma coisa que dói de uma forma tão cliché que dói ainda muito mais. Penso no comecinho da noite: é claro que eu queria ser fotografada novamente por aquelas lentes tatuada num banco da Praça Benedito Calixto tragando um cigarro ou a vida enquanto leio excertos de poemas críticas de cinema notícias bizarras e outras tantas bobagens que tanto me aprazem mais amanha sera só mais um dia de manhã e por exemplo não tera nenhuma carta até porque tambem não tenho mais caixa de correio. Só queria mesmo lembrar, para depois esquecer e sorrir. Alguém? Acho estranho que o rádio de manhã toque Mozart e lembranças de histórias bem contadas enquanto não respondo cartas que serão publicadas na proxima edicao do Café Literário em meio a alegrias de vinho goles de café e porres de certezas. Ou como ele mesmo diria: No fim do dia comparo as fotografias e desenhos, faço anotações num bloco de papel customizado, ouço jazz, penso que não consigo pensar quando fui feliz ou infeliz... De forma que caminho pela avenida paulista e sorrindo digo paz e amor, bicho! ou vá se foder! o que dá no mesmo nesses tempos em que as ideologias foram substituídas pelo pragmatismo e tanto faz um beijo na boca como uma punhalada nas costas. Y otras tantas cosas así...